Oi
Gente,
Como
prometido, mais uma participação especial, aqui no Blog! Um amigo muito
querido, Rodrigo, resolveu escrever sobre esmalte e seus componentes! Espero
que gostem! E aguardem por mais posts dele!
Estamos preparando muitas coisas legais pra vocês! Muito obrigada pela
força de sempre, amigo!
Beijocas,
Fabi
Affonso ;)
“Como
um representante do sexo masculino, me sinto um pouco ousado em escrever sobre
esmaltes, ainda mais para um público feminino na sua maioria. Mas não se
preocupem, mulheres, vou fazer apenas alguns comentários sobre curiosidades e chamar a atenção para alguns detalhes
importantes e que não damos conta no dia-a-dia.
Os
esmaltes são uma das grandes paixões femininas desde a época do Antigo Egito,
por volta de 3500 a.C., passando pelos chineses e romanos, em meados do século
3 a.C.. Hoje em dia, o Brasil é um dos maiores consumidores de esmaltes no
mundo (segundo lugar em 2010!). Alguns salões de beleza chegam a ter mais de 3
mil vidrinhos!!!
E
com tanto consumo desses produtos, alguns cuidados devem ser tomados. Primeiro,
em relação à preservação dos esmaltes, algumas medidas deve ser tomadas:
- Guardar as embalagens em local fresco e sem
umidade ou grandes variações de temperatura, para evitar que os frascos tenham
a sua composição alterada ou danificada, perdendo assim a qualidade.
- Limpar a boca do frasco após cada
uso, evitando que restos do produto endureçam na tampa e impeçam o fechamento
correto da embalagem.
- Observar a data de validade! Assim
como qualquer produto, essa data está lá para ser cumprida, e se o esmalte estiver
com algum aspecto estranho, está na hora de procurar outro, afinal o que não falta
é variedade!
- Guardá-los em pé, e não jogados em
alguma cesta ou caixa.
Mas afinal, de que são feitos os
esmaltes? De uma
forma geral, podemos encontrar nas formulações componentes, como:
- Nutricelulose, responsável por formar a película
que cobre as unhas;
- Resinas, que proporcionam brilho,
aderência, resistência e durabilidade;
- Solventes, responsáveis pelo tempo de
secagem, facilidade na aplicação e fluidez do esmalte;
- Corantes, que vão definir a cor;
- Agentes de suspensão, que auxiliam a
manter os corantes suspensos, sem decantar o produto.
Os
esmaltes podem auxiliar no fortalecimento
das unhas e as protegem das agressões diárias. Entretanto, eles também são capazes
de causar alergias. Os solventes e
as resinas mais utilizados nas formulações, como o tolueno e o formaldeído,
são normalmente os responsáveis pelo quadro alérgico. Essas alergias surgem
geralmente como irritações nos olhos,
pálpebras e pescoço, lugares onde levamos as mãos com mais frequência. Pode-se
dizer que cerca de 10% da população pode apresentar essas reações alérgicas
(dermatites de contato), caracterizadas por inchaço, vermelhidão e coceira.
Devido
a isso, algumas marcas já desenvolveram esmaltes hipoalergênicos, onde os componentes tolueno e formaldeído são
substituídos por outros, reduzindo a ocorrência de alergias. Sempre vale a pena
dar uma olhada nos rótulos e observar os componentes.
Enfim,
não sou médico, mas o que posso
dizer é que se algum esmalte gerar qualquer tipo de desconforto na unha ou
pele, o certo é suspender o uso e
procurar um médico para saber a causa.
É
isso aí! Até qualquer hora!
Rodrigo
Rollin (Graduado em Microbiologia e quase acabando o Mestrado em Vigilância
Sanitária).”
Que legal, o Rodrigo é colaborador do blog!!!Adorei ele falando sobre o lado técnico dos esmaltes rs
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